tag:blogger.com,1999:blog-60400027581747609142024-02-06T20:17:03.345-08:00Rio Sem FavelasDizendo o que ninguém querhttp://www.blogger.com/profile/01393437117348602065noreply@blogger.comBlogger47125tag:blogger.com,1999:blog-6040002758174760914.post-23512534465884484332011-07-01T13:52:00.000-07:002011-07-01T14:00:14.109-07:00<span style="font-weight: bold;font-size:100%;" ><span style="font-size:130%;">População das favelas cresceu acima da média carioca</span><br /><br /><br /></span> <h2 style="font-weight: normal;" class="subtitle"><span style="font-style: italic;font-size:100%;" >IBGE divulga radiografia dos bairros do Brasil a partir de dados do Censo de 2010 e mostra que a Rocinha cresceu 23% em dez anos</span><br /><br><br /><center> </h2><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiFE2iLLkGuc-5Z8nskN2iso6MNLv-UOCAdIMss_-xBp8HXW0G45nKbEkLk5BMxSyoJWp7Xq3G2zQ5-bpkgwPz0hTDzuDLsNlz2Jsh-718HkxTT9-Oh1JW_ZqKEDpVr_y4Diy0RNQCvFWk/s1600/Rocinha2-size-598.JPG"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 225px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiFE2iLLkGuc-5Z8nskN2iso6MNLv-UOCAdIMss_-xBp8HXW0G45nKbEkLk5BMxSyoJWp7Xq3G2zQ5-bpkgwPz0hTDzuDLsNlz2Jsh-718HkxTT9-Oh1JW_ZqKEDpVr_y4Diy0RNQCvFWk/s400/Rocinha2-size-598.JPG" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5624490307046841138" border="0" /></a></center><br /><p><br /></p><p><br /></p><p><br /></p><p><br /></p><p><br /></p><p><br /></p><p><br /></p><p><br /><br><br /></p><p>Algumas das maiores favelas do Rio de Janeiro tiveram aumento da população acima da média da cidade na última década. Esta é uma das informações extraídas do Censo de 2010 divulgadas nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, referentes aos bairros dos municípios brasileiros. Entre as favelas consideradas bairros, a população da Rocinha, na zona Sul, foi a que mais cresceu: aumentou 23% na década, passando de 56,3 mil para 69,3 mil habitantes. A Maré, na zona norte, é a mais populosa, com 129,7 mil habitantes - 14% a mais do que tinha em 2000. É o nono bairro mais populoso da cidade, que tem 6.4 milhões de habitantes. O Complexo do Alemão, na zona norte, teve aumento de 6,3%, abaixo da taxa de crescimento da cidade, que foi 7,9% na década. Passou de 65 mil para 69,1 mil moradores.<br /><br />O bairro da Mangueira, também na zona norte, aumentou a população em quase um terço (31%), mas nem todos os moradores vivem na favela. Na outra ponta, a Cidade de Deus perdeu moradores. Tinha 38 mil habitantes em 2000 e passou para 36,5 mil em 2010, uma queda de 3,95%.</p> <p> Os dados do Censo 2010 mostram a alta concentração de jovens em bairros que têm grandes favelas. Em Manguinhos, 28,8% dos moradores têm até 14 anos de idade. Na Mangueira, são 27,9%. No Complexo do Alemão e na Maré, um em cada quatro moradores (26% e 25,6% respectivamente) é criança.</p> <div class="info-img-articles"> <p class="author" style="width: 450px;"> Valdemir Cunha</p> <img alt="A praia de Copacabana vista do alto: inspiração para uma indústria criativa e lucrativa" src="http://veja.abril.com.br/assets/pictures/26353/fashion-rio-praia-size-460.jpg" title="Vista aérea da praia de Copacabana" width="460" height="259" /> <p class="gray" style="width: 450px;"> A praia de Copacabana vista do alto: em dez anos, bairro perdeu população</p> </div> <p> <strong>Zona Oeste - </strong>Outro destaque do Censo de 2010 é o crescimento de até 150% dos bairros da zona Oeste do Rio, enquanto algumas áreas da zona Sul perderam moradores. Principal foco de obras de infraestrutura de transportes e de instalações esportivas para a Olimpíada de 2016, a região Oeste concentra os nove bairros com maior crescimento absoluto de 2000 a 2010: juntos, receberam 278 mil moradores.<br /><br />Os bairros de Camorim, Vargem Pequena e Recreio dos Bandeirantes mais que dobraram a população neste período, com aumentos de 150%, 136% e 118%, respectivamente. A taxa de crescimento da cidade foi de 7,9% na década. Dos dez bairros cariocas mais populosos em 2010, sete ficam na zona oeste: Campo Grande (328,3 mil), Bangu (243,1 mil), Santa Cruz (217,3 mil), Realengo (180,1 mil), Jacarepaguá (157,3 mil), Barra da Tijuca (135,9mil) e Guaratiba (110 mil). Completam a lista: Tijuca (163,8 mil), na zona norte, Copacabana (146,3), na zona sul, e Maré (129,7 mil), na zona norte. A Barra da Tijuca, bairro da zona oeste que começou a atrair grandes investimentos imobiliários na década de 70, continua ganhando moradores: cresceu 47% entre 2000 e 2010.<br /><br /><strong>Retração -</strong> No caminho contrário, alguns bairros da zona sul da capital fluminense perderam moradores na última década. Humaitá tinha em 2010 uma população 12,5% menor que em 2000. Houve redução também em Ipanema (-8,7%), Gávea (-8,4%), Jardim Botânico (-7,9%) e Flamengo (-6%). Laranjeiras, Leblon e Copacabana tiveram pequena redução. Outros bairros da zona sul apresentaram aumento de população entre 2000 e 2010, como Lagoa (13,5%), Catete (10%) e Botafogo (5,9%). O centro do Rio, após décadas de esvaziamento, teve aumento de 5% na população residente. É um ritmo bem menor que o do centro de São Paulo, que cresceu três vezes mais: 15,4%.<br /><br />Entre 2000 e 2010, o Rio de Janeiro ganhou dois novos bairros: Vasco da Gama, com 15,4 mil habitantes e Gericinó, com 15,1 mil. Com isso, a cidade chegou a 160 bairros.</p> <p> O levantamento faz uma radiografia da população dos bairros de todos os municípios do Brasil, e utilizou o Rio de Janeiro como referência para demonstrar a importância dessas informações como subsídio para políticas locais. De acordo com o IBGE, o Brasil possuía, em agosto de 2010, 14.402 bairros, distribuídos da seguinte forma: 832 na região Norte, 2.661 na Nordeste, 5.595 na Sudeste, 4.184 na Sul e 1.130 na Centro-Oeste.</p> <em>(Com Agência Estado)</em><br /><br /><span style="color:#333399;">Comentário do Blog: Claro que só fazem crescer. Tudo de graça e ainda por cima bolsa isso, bolsa aquilo. Só quem não pode ter filhos na base da ninhada é quem paga impostos pra sustentar isso tudo.<br /><br />REMOÇÃO JÁ!</span>Dizendo o que ninguém querhttp://www.blogger.com/profile/01393437117348602065noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6040002758174760914.post-63311472841653129022011-04-27T12:27:00.000-07:002011-04-27T12:33:45.886-07:00FAVELAGEM SE UNE A ANISTIA INTERNACIONAL PARA PERPETUAR A BANDALHEIRAAs obras que visam preparar a “cidade maravilhosa” para os jogos olímpicos de 2016 podem estar a desrespeitar os direitos humanos. Quem o afirma é Salil Shetty, o secretário-geral da Amnistia Internacional (AI), que está de visita ao Brasil.<br /><br />Secretário-geral da Amnistia Internacional preocupado com evacuações em favelas (Sergio Moraes/Reuters)<br /><br />Para Shetty, a deslocação de moradores de favelas do Rio de Janeiro para abrir caminho às obras para as Olimpíadas de 2016 é um sinal preocupante de que os direitos humanos podem vir a não ser respeitados durante os preparativos para os jogos.Entre outros projectos, o Rio de Janeiro planeia construir três vias expresso para autocarros que deverão passar por várias favelas onde actualmente residem milhares de pessoas em condições precárias. “A nossa preocupação é que por causa das Olímpiadas a situação possa piorar significativamente”, disse Shetty à agência noticiosa Reuters.<br /><br />Nos últimos meses, as autoridades brasileiras começaram a levar a cabo demolições em alguns bairros, oferecendo indemnizações ou novas habitações aos residentes que se queixam de que as novas casas são distantes dos seus locais de trabalho ou das suas comunidades.Apesar de o número de moradores despejados ser pequeno, Shetty diz que os primeiros sinais de como o Rio está a tratar os seus habitantes no âmbito de projectos de infra-estrutura não têm sido positivos. “Todos sabemos que um certo grau de movimentação é inevitável quando se está perante um grande projecto, mas o problema é se está a ser seguido um processo justo”, declarou.<br /><br />O secretário-geral da AI deverá reunir-se com moradores das comunidades afectadas e já mostrou intenção de discutir a questão com representantes do Governo, e, possivelmente, com a Presidente Dilma Rousseff, em Brasília, ainda esta semana.<br /><br />Para Raquel Rolnik, relatora especial da Organização das Nações Unidas para o direito à moradia adequada, verifica-se em várias cidades um padrão de falta de transparência, consulta, diálogo, negociação justa e participação das comunidades atingidas em processos relativos a evacuações já realizadas ou planeadas no âmbito da preparação para o Mundial de Futebol e dos Jogos Olímpicos.Rolnik alerta também para o perigo de indemnizações insuficientes poderem levar à criação de novas favelas e ao aumento de famílias sem casa.Segundo um relatório da ONG Justiça Global, algumas pessoas receberam uma notificação com apenas cinco dias de antecedência para o despejo e os estabelecimentos comerciais não teriam sequer direito a indemnização pelas demolições.<br /><br />A questão das evacuações no Rio de Janeiro relembra as deslocações na China na altura das preparações para as Olímpiadas de Beijing em 2008. Nessa altura o Governo chinês obrigou cerca de um milhão e meio de pessoas a deslocarem-se.Embora as evacuações no Brasil não devam alcançar essa escala, constituirão um importante teste para a relação do país com os direitos humanos.<br /><br />Fonte: <a href="http://www.publico.pt/Mundo/obras-para-olimpiadas-no-rio-de-janeiro-podem-violar-direitos-humanos_1491515">http://www.publico.pt/Mundo/obras-para-olimpiadas-no-rio-de-janeiro-podem-violar-direitos-humanos_1491515</a><br /><br /><span style="color:#333399;">Comentário do Blog: É muito fácil uma ONG inglesa vir pro Brasil defender favelagem. Acham favela muito bom? São a favor desta agressão à cidade? Levem os barracos para Londres, ora bolas! Ou favela no dos outros é refresco?<br /><br />REMOÇÃO JÁ!</span>Dizendo o que ninguém querhttp://www.blogger.com/profile/01393437117348602065noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6040002758174760914.post-83368260192887777812011-02-09T10:11:00.000-08:002011-02-09T10:13:27.579-08:00O que adianta pintar?<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjs44quODkVzVtsQFcqEK6fMYUrL_jdjCcu-NokYkwokP5wNvMIov23kUIA3KPDypYjtltXpY_8O6z3WFExBKwx0Ygu0GSw_YeYHLHm2m4cY2xTgvMAd-EO8QqkpOw49x4f8eUpG6lSts4/s1600/23_MHG_rio-favela.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5571754446770824690" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 256px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjs44quODkVzVtsQFcqEK6fMYUrL_jdjCcu-NokYkwokP5wNvMIov23kUIA3KPDypYjtltXpY_8O6z3WFExBKwx0Ygu0GSw_YeYHLHm2m4cY2xTgvMAd-EO8QqkpOw49x4f8eUpG6lSts4/s400/23_MHG_rio-favela.jpg" border="0" /></a> As vielas, o lixo, a desordem continuam ali.<br /><br /><div></div><div>REMOÇÃO JÁ!</div>Dizendo o que ninguém querhttp://www.blogger.com/profile/01393437117348602065noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6040002758174760914.post-64146815393684411582011-02-09T10:02:00.000-08:002011-02-09T10:14:17.064-08:00Parabéns Eduardo Paes! A meta é remover MAIS!IPP constata que área ocupada por favelas encolheu nos últimos dois anos<br /><br />RIO - A área ocupada por favelas na cidade está diminuindo. A constatação é de técnicos do Instituto Pereira Passos, que analisaram um levantamento aerofotográfico do Rio. Realizado pela prefeitura, o trabalho revela que, pelo segundo ano consecutivo, as comunidades perderam terreno. De acordo com os técnicos, as imagens mostram que cerca de 392 mil metros quadrados de terrenos ocupados de forma irregular foram recuperados nos dois últimos anos. Um espaço equivalente a 47 campos de futebol, bem distribuído por todas as áreas da cidade. Segundo o prefeito Eduardo Paes, o fato é inédito e seria uma consequência direta da política de reassentamento de famílias que moram em áreas de risco.<br /><br />Paes afirmou que, desde 2009, 6.800 famílias de 80 comunidades foram retiradas de áreas ameaçadas. Desse total, 3.100 teriam sido reassentadas com a ajuda de programas como o Minha Casa, Minha Vida, do governo federal. O restante já teria sido indenizado ou estaria recebendo aluguel social. Ele prometeu que, até 2012, essa política de reassentamento, associada a uma série de outras medidas, vai permitir a recuperação de 3,5% da área ocupada pelas favelas no Rio no início do seu mandato.<br /><br />- Há muita coisa acontecendo neste momento, o que me dá tranquilidade para dizer que, no ano que vem, a redução vai ser ainda maior. Mas o mais interessante é que não se trata de uma política de remover e jogar em qualquer lugar. Todos os assentamentos foram feitos com muito respeito à dignidade das pessoas. É claro que há uma hora em que é preciso usar a força do poder público. Mas fizemos tudo com muita negociação - afirmou o prefeito.<br /><br />De acordo com o IPP, levantamentos semelhantes realizados anteriormente vinham registrando o aumento das áreas ocupadas de forma irregular. Os números apresentados pelos técnicos mostram que, entre 1999 e 2004, as favelas avançaram sobre uma área de 2,4 milhões de metros quadrados, num aumento de cerca de 1,2% ao ano. Já entre 2004 e 2008, o crescimento registrado foi de 1,3 milhão de metros quadrados, ou 0,71% ao ano. O quadro, porém, teria começado a mudar entre 2008 e 2009, quando a área teria sido reduzida em 0,05%. Só no ano seguinte, entre 2009 e 2010, as fotos aéreas teriam registrado o encolhimento das favelas de forma efetiva, com uma redução de 374.122 metros quadrados - ou 0,8% da área total ocupada. O próprio prefeito reconhece que o percentual, embora tímido, é bastante significativo:<br /><br />- Pela primeira vez na história da cidade, conseguimos registrar uma redução na área de favelas. Mas não é só isso. Desde 2009, não há registros do surgimento de novas favelas. Aqui você tem também uma mensagem muito clara, que é a de que a gente não vai tolerar invasão na cidade.<br /><br />Fonte: <a href="http://oglobo.globo.com/rio/mat/2011/01/29/ipp-constata-que-area-ocupada-por-favelas-encolheu-nos-ultimos-dois-anos-923639424.asp">http://oglobo.globo.com/rio/mat/2011/01/29/ipp-constata-que-area-ocupada-por-favelas-encolheu-nos-ultimos-dois-anos-923639424.asp</a><br /><br /><span style="color:#333399;">Comentário do Blog: É um começo, mas ainda é pouco. Tem que remover TUDO ou algo bem próximo da totalidade dessas feridas abertas na paisagem da cidade.</span>Dizendo o que ninguém querhttp://www.blogger.com/profile/01393437117348602065noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6040002758174760914.post-4432180023033752572011-02-09T09:58:00.000-08:002011-02-09T10:06:19.712-08:00São Paulo faz sua parte e manda as favelas pra cucuia, falta o Rio tomar vergonha na cara e fazer o mesmoSão Paulo vai remover favela na Zona Sul com 40 mil pessoas<br /><br />SÃO PAULO - Um projeto da Prefeitura de São Paulo prevê a remoção de 40 mil pessoas que vivem na Favela Nova Rocinha, no coração da Zona Sul da cidade, em barracos enfileirados às margens de um córrego, como informa reportagem de Flávio Freire publicada na edição deste domingo do jornal O Globo. A área será transformada num dos maiores parques lineares da América Latina. O projeto prevê não só a reurbanização do bairro, mas a criação de novo complexo viário, com a construção de um túnel ligando a Avenida Roberto Marinho à Rodovia dos Imigrantes, para desafogar o pesado tráfego naquela região.<br /><br />Pelas contas da prefeitura, a área estará totalmente reformulada até 2012, prazo final para a remoção dos moradores, a construção do parque e a elaboração da nova malha viária. O projeto, já em fase de licitação, deverá consumir R$ 2,3 bilhões.<br /><br />- O primeiro passo será a remoção das famílias, que dependerá de muita negociação. Mas a desapropriação está definida e temos até para onde transferir os moradores - disse Marcelo Cardinale Branco, secretário municipal de Infraestrutura Urbana e Obras.<br /><br />No total, serão 600 mil metros quadrados de área transformada em parque, com criação de núcleos de lazer, teatro e auditórios. A prefeitura prevê a construção de um túnel de três quilômetros de extensão disciplinando o trânsito numa área importante da cidade, próximo ao aeroporto de Congonhas.<br /><br />Fonte: <a href="http://oglobo.globo.com/cidades/mat/2009/12/19/sao-paulo-vai-remover-favela-na-zona-sul-com-40-mil-pessoas-915290551.asp">http://oglobo.globo.com/cidades/mat/2009/12/19/sao-paulo-vai-remover-favela-na-zona-sul-com-40-mil-pessoas-915290551.asp</a><br /><br /><span style="color:#333399;">Comentário do Blog: Se em São Paulo é possível defenestrar 600 mil metros de barracos, porque no Rio não fazem igual? Por causa do COITADISMO e dessa cultura nojenta e auto-destrutiva de perpetuar favelas.</span>Dizendo o que ninguém querhttp://www.blogger.com/profile/01393437117348602065noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6040002758174760914.post-16650110662214089832010-12-11T08:08:00.000-08:002010-12-12T18:44:27.240-08:00Cidade Maravilhosa?<div class="separator" style="CLEAR: both; TEXT-ALIGN: center"><a style="MARGIN-LEFT: 1em; MARGIN-RIGHT: 1em" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg18WpH0aiSA1bTrZW_uHQFa7e5uf-qHzo7TJUNmMTXbpULLODYTLQ9a6f76k_7_U7i6thTkS1ntCmD-Vfcr0VSRpH-RisTnI1Z5XoIq192Sb6qfbNN5-hxelRSeSlwiHPWRi7be_TCTno/s1600/favela-rocinharj.jpg" imageanchor="1"><img height="417" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg18WpH0aiSA1bTrZW_uHQFa7e5uf-qHzo7TJUNmMTXbpULLODYTLQ9a6f76k_7_U7i6thTkS1ntCmD-Vfcr0VSRpH-RisTnI1Z5XoIq192Sb6qfbNN5-hxelRSeSlwiHPWRi7be_TCTno/s640/favela-rocinharj.jpg" width="640" border="0" n4="true" /></a></div><p><br />Só se for pros ratos, urubus, flanelinhas, vans, Kombis, camelôs, caos, desordem, informalidade em geral e lixões a céu aberto.</p>Unknownnoreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-6040002758174760914.post-8512813403597559052010-12-08T15:17:00.000-08:002011-02-09T10:09:00.378-08:00Petrobras patrocina site que defende favelização<div class="separator" style="CLEAR: both; TEXT-ALIGN: left">Olha só pra onde vai parte do dinheiro da Petrobras:</div><div class="separator" style="CLEAR: both; TEXT-ALIGN: center"><br /></div><div class="separator" style="CLEAR: both; TEXT-ALIGN: center"><br /></div><div class="separator" style="CLEAR: both; TEXT-ALIGN: center"><a style="MARGIN-LEFT: 1em; MARGIN-RIGHT: 1em" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEigEClqAca59Ix_L2Q09-G9-2uhCIFWfPs7L8Z1lFXSK4Dr3Je6gugntJmn3ylHLo3tYAWGrev59ieMmdB13XrTl4SUCkq3Y7cyn8dPc7HF-jiB1jZp-VPg1PGRMHrDorOIRqCeW5AtNiI/s1600/Sem+T%25C3%25ADtulo-1.jpg" imageanchor="1"><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEigEClqAca59Ix_L2Q09-G9-2uhCIFWfPs7L8Z1lFXSK4Dr3Je6gugntJmn3ylHLo3tYAWGrev59ieMmdB13XrTl4SUCkq3Y7cyn8dPc7HF-jiB1jZp-VPg1PGRMHrDorOIRqCeW5AtNiI/s1600/Sem+T%25C3%25ADtulo-1.jpg" border="0" n4="true" /></a></div><br />Vejam de novo o detalhe no rodapé:<br /><div class="separator" style="CLEAR: both; TEXT-ALIGN: center"><a style="MARGIN-LEFT: 1em; MARGIN-RIGHT: 1em" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhurBtIBaF4Dm8GAxX_BH9GNP1dTDmmdxC0MSRDFrhak-2KfXSuqSfIRHBeMGPf2-6dP7KcQ4PbSqf7UyHcscyIyjkfMoBU3_gXPmPikc0d4Mm0qCGjS63gQpgGS9dCTllDEfoy1JCEgbM/s1600/Sem+T%25C3%25ADtulo-2.jpg" imageanchor="1"><img height="108" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhurBtIBaF4Dm8GAxX_BH9GNP1dTDmmdxC0MSRDFrhak-2KfXSuqSfIRHBeMGPf2-6dP7KcQ4PbSqf7UyHcscyIyjkfMoBU3_gXPmPikc0d4Mm0qCGjS63gQpgGS9dCTllDEfoy1JCEgbM/s640/Sem+T%25C3%25ADtulo-2.jpg" width="640" border="0" n4="true" /></a></div><p><span style="color:#073763;">Comentário do blog: Que bonitinho, né? O pessoal do PT (grandes defensores da favelização) podia arrumar um patrocínio pra quem é contra as favelas também, afinal, adoram pregar que é preciso fazer o "controle da mídia" para poder mostrar o "outro lado".</span><br /><br /><span style="color:#073763;">Tinham que dar o exemplo e deixar o "outro lado" (que é contra) da favelização falar também.</span><br /><br /><span style="color:#073763;">Falando sério agora: é um absurdo que a Petrobras não tenha o menor critério - ou tenha, mas tão acochambrados assim - para distribuir patrocínio. Não interessa se é um real ou um milhão, dinheiro público merecia destino melhor.</span> </p><p><span style="color:#073763;">É interesse político demais envolvido, viram porque é tão difícil fazer as remoções e livrar o Rio de Janeiro disso?</span> </p>Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6040002758174760914.post-81146519211509997502010-12-08T15:04:00.000-08:002011-02-09T10:09:36.129-08:00Favelagem é organizada e manda o recado: dane-se o Rio, o negócio é favelizar<strong>Associações de favelas se unem para boicotar as remoções e perpetuar a barracagem e a desordem no Rio de Janeiro:</strong><br /><br />Na quarta-feira, dia 21 de abril de 2010, teve uma reunião com líderes comunitários, moradores da várias favelas/comunidades do Rio de Janeiro, a Defensoria Pública, engenheiros/arquitetos, líderes de organizações da sociedade civil, representantes da Pastoral das Favelas e pelo menos um jornalista, do Estadão.<br /><br />Esta reunião foi a primeira Assembleia de todas as favelas afetadas pelas ameaças do Prefeito Eduardo Paes e sua administração, e teve uma participação de uns 400-500<br /><br />pessoas. Na reunião, definirem a união de todas as favelas na luta contra o plano de remoção das favelas do Prefeito Eduardo Paes. Após o relatório de cada comunidade, foi votada uma ação conjunta para lutar pelo Direito a Cidade e MORADIA. O seguinte ficou decidido como estratégia:<br />(1) lutar contra a remoção total,<br /><br />(2) basear a luta política, em primeiro lugar, numa MANIFESTAÇÃO; NO DIA 30 DE ABRIL, NA FRENTE A PREFEITURA DO RIO DE JANEIRO, ÀS 10 HORAS DA MANHÃ (VEJA EMBAIXO PARA MAIS INFORMAÇÕES),<br /><br />(3) através da Defesoria Pública, Ministério Público, e vários Movimentos Sociais, lutar contra as ações autiritárias e ILEGAIS da Prefeitura e do Estado do Rio de Janeiro através de assembleias nas comunidades afetadas, acompanhando todos os problemas (em relação a remoção) de cada comunidade/morador, e propondo junto aos moradores ações conjuntos.<br /><br />Na reunião do dia 21, Maurício Campos, um engenheiro, representante de uma ONG Rede de Comunidades e Movimentos contra a Violência, e um arquitecto do Sindicato dos Arquitetos, reforçarem a ilegalidade da ação autoritária doPrefeito Eduardo Paes sobre as favelas. Os moradores destacarem a credibilidade/(des) credibilidade do relatório da GEO-RIO, acerca do laudo técnico, que foi feito exclusivamente com fotos e emitido ANTES da tragédia das chuvas começou, bem como a atitude aterrorizante tomada pela Prefeitura através, principalmente da Defesa Civil, sobre os moradores para remové-los imediatamente, e com ameaças de força policial.<br /><br />Na terca-feira, dia 27 de abril, teve uma reunião na RA (Região Administrativa da Rocinha) entre o governo e líderes da comunidade da Rocinha, para responder as exigências da Carta Aberta (veja embaixo para ler a Carta Aberta) entregue uma semana atrás. A Prefeitura deixou muito claro para todos os presentes que a decisão deles é definitiva e nada a mudará, e que eles vão continuar com toda força com seu plano de remoção total de TODAS os móveis do Laboriaux. Apesar da resposta negativa de TODOS os pontos da carta aberta, os moradores que compõe a comissão questionarem de forma profissional, ponto a ponto, os argumentos e as ações da Prefeitura, destacando principalmente o abandono do governo nas obras de contenção de enconstas a quase 10 anos paradas no Laboriaux, bem como o descomprimento da Lei Orgânica do Município do Rio de Janeiro, Artigo 429, Seção II aonde estabelece que a remoção é um ato illegal e em situação de emergência a necesidade de respeitar os critérios estabelecidos na lei, na elaboração do laudo técnico com a participação da comunidade, bem como as representações dos moradores para buscar em conjunto soluções. Fica claro a política de remoção das favelas do Rio pelo Prefeito Eduardo Paes, retrocedendo a todas as conquistas do povo das favelas no marco legal da cidade do Rio de Janeiro. Neste sentido Eduardo Paes ésta agindo como ditador do Rio de Janeiro, sem repeitar as leis. Fica bem claro tambem que a mídia ésta a serviço da Prefeitura e omitindo toda a atitude autoritária e não ouvindo/divulgando os fatos que estão ocurrendo nas favelas. Ficou bem claro que Eduardo Paes e sua administração querem acabar com o povo das favelas e defendem suas ações atrás de uma falsa e supérfluo intelectualismo, vindo de acadêicos como Sérgio Besserman entre outros.<br /><br />No dia 29 de abril as 10hs da manha, o engenheiro, Mauricio, que está apoiando o movimento contra a remoção e ajudando na mobilização das favelas, virá realizar uma vistoria física e avaliar as condições do solo e das moradias da Rocinha/Laboriaux. A análisis dele será muito importante neste momento de luta para questionar o laudo da PREFEITURA DO RIO. O próximo passo agora, como mencionado acima, é A MANIFESTAÇÃO NO DIA 30, NA FRENTE DA PREFEITURA, ÀS 10 HORAS DA MANHA. As favelas vão descer para o asfalto, para lutar pacificamente pelo comprimento do Direito a Cidade e a Moradia.<br /><br />Fonte: <a href="http://www.vivafavela.com.br/node/520">http://www.vivafavela.com.br/node/520</a><br /><br /><span style="color:#073763;">Comentário do blog: "Viva Favela", olha o nome do site. É como se tivesse um site chamado "Viva os Esgotos a Céu Aberto" ou "Viva os Lixões", o que essa gente não entende é que o direito de uns não se sobrepõe ao da coletividade. Eles não querem reassentamento em outro local, eles querem é favela. Não adianta, eles chamam a favelização da cidade de "conquistas" e lutarão por elas enquanto não houver um homem público no Rio de Janeiro que se disponha a peitar essa desordem organizada. Organizadíssima aliás.</span><br /><br /><span style="color:#073763;">Invadem, loteiam tudo com barracos, agridem o meio ambiente, a estética, a ordem urbana e ainda chamam a remoção de "ilegal".</span><br /><br /><span style="color:#073763;">ILEGAIS SÃO AS FAVELAS. FAVELA NÃO É DIREITO, É DEGRADAÇÃO DA CIDADE.</span><br /><br /><span style="color:#073763;">REMOÇÃO JÁ! FAVELA NÃO! SALVEM O RIO DE JANEIRO DESSA DEGRADAÇÃO!</span>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6040002758174760914.post-41990510591457371062010-12-01T17:55:00.000-08:002010-12-01T17:57:52.322-08:00PT e lideranças faveleiras fazem pressão contra a prefeitura do Rio de Janeiro<strong>PT critica ação de secretaria do próprio partido</strong><br />
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Publicada em 19/11/2010 às 23h42m<br />
Carla Rocha<br />
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RIO - Uma pequena reunião no Diretório Estadual do PT deixou numa saia justa o secretário municipal de Habitação, Jorge Bittar. A Coordenadora do Setorial Nacional de Moradia e Reforma Urbana do partido, Cristina Novais, após reunião com cerca de 20 lideranças comunitárias da qual participam militantes petistas, divulgou uma nota de repúdio à forma arbitrária com que estão sendo conduzidas as remoções em áreas de baixa renda da cidade. Titular da pasta, Bittar é um quadro do partido, que apoiou a eleição do prefeito Eduardo Paes. O secretário não foi localizado quarta-feira para comentar o fato. <br />
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Procurada, Cristina Novais disse que o grupo já está marcando uma audiência com Bittar para tratar do assunto. Ela afirmou que acredita na possibilidade de uma conciliação das divergências que existem entre os princípios do partido e a política adotada pelo município. <br />
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- É uma situação delicada. Porque nós fazemos parte do governo, sabemos das dificuldades que o secretário tem, mas gostaríamos que fossem respeitados os princípios do partido que defende as causas da população mais desfavorecida - afirmou Cristina, que não quis mencionar que ações de remoção serão questionadas junto ao secretário, mas admitiu que acompanhou, por exemplo, o desenrolar das negociações para a desocupação da Vila Taboinhas, na Zona Oeste - uma invasão planejada, que teve início em 2007, em que os moradores chegaram a pagar "luvas" pelos lotes (na época, R$ 500). <br />
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A posição do partido foi divulgada no site do PT. Na nota, foram listadas entidades que participaram da reunião, como a Faferj (Federação de Associações de Favelas do Rio), a FAM-RIO (Federação das Associações de Moradores), o Conselho Popular e o Najup (Núcleo de Assistência Jurídica Popular). A mesma nota afirma que também participaram "coordenadores de ocupações, além de técnicos urbanistas". <br />
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A nota atribuiu as remoções a megaeventos que serão realizados no Rio, como a Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016. Ainda de acordo com o texto, as iniciativas voltadas para a infraestrutura viária estão sendo pautadas "pela mais absoluta arbitrariedade, falta de transparência, ausência de diálogo e abertura de negociação com as populações envolvidas, violando todos os direitos dos cidadãos". <br />
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Fonte: <a href="http://oglobo.globo.com/rio/mat/2010/11/19/pt-critica-acao-de-secretaria-do-proprio-partido-923061062.asp">http://oglobo.globo.com/rio/mat/2010/11/19/pt-critica-acao-de-secretaria-do-proprio-partido-923061062.asp</a><br />
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<span style="color: #073763;">Comentário do blog: Isso é um grande negócio que sustenta um bocado de esperto que vive da favelização que emporcalha e enfeia o Rio de Janeiro. Reclamam que querem "embelezar a cidade" como se isso fosse um grande mal, quando pelo contrário, é dever de qualquer governante. Chega e favelas, lixo, barracos, desordem.</span><br />
<span style="color: #073763;"><br />
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<span style="color: #073763;">REMOÇÃO TOTAL JÁ!</span>Unknownnoreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-6040002758174760914.post-41700147448338416022010-12-01T17:50:00.000-08:002010-12-01T17:55:56.070-08:00E a favelagem avança e resiste<strong>Moradores de terreno invadido fazem protesto em Vargem Grande</strong><br />
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Rio - Moradores da Vila Harmonia, uma comunidade que invadiu terreno particular entre Vargem Grande e Recreio dos Bandeirantes, estão fazendo manifestação, até o momento pacífica, contra remoção da favela. São cerca de mil moradores que construíram casas na área de 40 mil metros quadrados. <br />
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A Justiça determinou a remoção de todos e, semana passada, houve confronto entre tropa da PM e invasores que não acataram a ordem judicial. A Prefeitura conseguiu intermediar e passou a cadastrar os moradores para pagamento de aluguel social para quem estivesse disposto a sair da área. <br />
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Nesta quarta, desde cedo, a PM e guardas municipais, recomeçaram a ajudar os moradores que estão querendo sair. Até o momento, não houve confronto. <br />
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Fonte:<a href="http://odia.terra.com.br/portal/rio/html/2010/11/moradores_de_terreno_invadido_fazem_protesto_em_vargem_grande_125011.html">http://odia.terra.com.br/portal/rio/html/2010/11/moradores_de_terreno_invadido_fazem_protesto_em_vargem_grande_125011.html</a><br />
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<span style="color: #073763;">Comentário do blog: tem que matar a fera enquanto ainda é pequena, depois que se instala vira mais uma fonte de problemas e feiúra pra cidade.</span>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6040002758174760914.post-74475466608664775472010-12-01T17:47:00.000-08:002010-12-01T17:55:46.250-08:00Urbanização é maquiagemRIO - A prefeitura pretende remover e reassentar, até o fim de 2012, 20% dos moradores da Favela de Rio das Pedras, que irão para dois bairros populares a serem construídos em Jacarepaguá. O plano prevê a retirada de três mil famílias que vivem em áreas de risco na localidade do Areal, às margens do rio que atravessa a comunidade. Os recursos virão da segunda fase do projeto Minha Casa, Minha Vida, do governo federal, e da própria prefeitura, devendo somar R$ 200 milhões. A remoção e o reassentamento fazem parte do programa Morar Carioca, uma proposta que prevê a urbanização de todas as comunidades carentes da cidade até 2020, como parte do legado social das Olimpíadas de 2016. <br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhLE6zSPGogPsfbtx08QxEmMmANsxG4XMci602vEE5ieKhOmRUmo7b2ieYN79B-HnN_tWt7IdNogsf1vJ_g_via9CB-vwCEUONSgn8R_-TA5tVk77yLyIp1EYvjqS2Ifhu7BTkF3gqmnqA/s1600/08_MHG_riodaspedras2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="408" ox="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhLE6zSPGogPsfbtx08QxEmMmANsxG4XMci602vEE5ieKhOmRUmo7b2ieYN79B-HnN_tWt7IdNogsf1vJ_g_via9CB-vwCEUONSgn8R_-TA5tVk77yLyIp1EYvjqS2Ifhu7BTkF3gqmnqA/s640/08_MHG_riodaspedras2.jpg" width="640" /></a></div><br />
O secretário municipal de Habitação, Jorge Bittar, explicou que o programa também tem o objetivo de recuperar o rio que dá nome à favela de Jacarepaguá. Após a retirada dos moradores, o rio será dragado e desobstruído. Além disso, uma rua de serviço será construída, para evitar invasões. Rio das Pedras será a comunidade com o maior número de famílias removidas de áreas de risco pela prefeitura. Até agora, o maior reassentamento previsto era em Manguinhos, onde 1.300 famílias serão realocadas até o fim das obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). No caso de Rio das Pedras, as famílias vivem em áreas de turfa (sem estabilidade), que acabam afundando após algum tempo. <br />
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- A prefeitura já urbanizou grande parte de Rio das Pedras. Mas a infraestrutura existente acaba sobrecarregada quando chove: há problemas de drenagem porque o rio está obstruído. Acreditamos que isso vá resolver o problema - disse Bittar. <br />
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Um dos terrenos escolhidos é vizinho à favela e fica na Avenida Engenheiro Souza Filho. Ele pertence à Caixa Econômica Federal (CEF) e será comprado pelo município. Ainda esta semana, o prefeito Eduardo Paes encaminhará um projeto de lei à Câmara de Vereadores, criando novas regras urbanísticas para a área. As mudanças propostas permitirão o aproveitamento do terreno para construções de interesse social com no máximo cinco pavimentos. O lugar contará com creches, áreas de lazer e ciclovia. Os apartamentos terão até três quartos e 68 metros quadrados de área construída. <br />
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O outro terreno escolhido é de uma antiga fábrica de cerveja em Jardim Clarice. O projeto arquitetônico ainda está em fase de detalhamento na prefeitura. O imóvel está sendo negociado entre a prefeitura e o proprietário. <br />
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- Não demoliremos as construções existentes antes de as novas habitações ficarem prontas - acrescentou Jorge Bittar. <br />
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Fonte: <a href="http://oglobo.globo.com/rio/mat/2010/11/08/prefeitura-vai-remover-reassentar-tres-mil-familias-de-rio-das-pedras-922982233.asp">http://oglobo.globo.com/rio/mat/2010/11/08/prefeitura-vai-remover-reassentar-tres-mil-familias-de-rio-das-pedras-922982233.asp</a><br />
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<span style="color: #073763;">Comentário do blog: Urbanizar nada, removam TUDO, TU-DO.</span>Unknownnoreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-6040002758174760914.post-6279290480467502872010-07-27T21:27:00.000-07:002010-07-27T21:29:56.401-07:00Favelas custam caro demais para toda a sociedade<strong>Ocupações de encostas já custaram R$ 2,5 bi aos cofres públicos em 16 anos</strong><br /><br />RIO - Num período de 16 anos (1994-2010), as obras para urbanizar favelas e ocupações irregulares, além da remoção de famílias de áreas de risco no Rio, custaram aos cofres públicos quase R$ 2,5 bilhões só nos projetos de maior porte, como Favela-Bairro, Bairrinho e Programa de Aceleração do Crescimento. Mesmo assim, não conseguiram resolver problemas de infraestrutura das comunidades, que continuaram a crescer, por absoluta falta de controle.<br /><br />Ao longo do tempo, as estratégias para as favelas vêm mudando. Até a a década de 80, a principal política era a remoção dos moradores para áreas distantes. A situação mudou a partir do primeiro governo Leonel Brizola (1983-1986), que passou a investir em programas de urbanização. Em 1992, a Lei Orgânica do Município incluiu um dispositivo que impede as remoções sem indenizações ou reassentamento em locais próximos, exceto em áreas non aedificandi (onde é proibido construir), que possam pôr a vida do morador em risco, como encostas, e em faixas de proteção de rios e lagoas.<br /><br />Brizola, em seu primeiro governo, lançou o programa Cada Família, Um Lote, que previa entregar títulos a um milhão de famílias de baixa renda. Mas, das 298 comunidades cadastradas, apenas 22 foram atendidas. E dessas, só os dono de 937 imóveis da Cruzada São Sebastião, no Leblon, conseguiram registrar em cartório a propriedade dos imóveis até 1990.<br /><br />As remoções foram intensas no governo Carlos Lacerda (1965-1967), quando moradores de 27 áreas foram transferidos, principalmente para conjuntos habitacionais em Vila Kennedy e Vila Aliança. A estratégia, anos depois, se mostrou errada, já que esses conjuntos também foram favelizados, por falta de políticas públicas adequadas.<br /><br />As ações se intensificaram no governo Negrão de Lima (1966-1971), que transferiu mais de 70 mil pessoas para Cidade de Deus, Cidade Alta e Água Branca. Para a Cidade de Deus, por exemplo, foram ex-moradores das favelas da Praia do Pinto (Leblon), da Catacumba (Lagoa) e Macedo Sobrinho (Botafogo).<br /><br />No caso do Favela-Bairro, em 2004, o Tribunal de Contas do Município constatou que, por falta de conservação ou mudança no orçamento, muitas obras ficaram incompletas ou se degradaram com o tempo. O projeto não impediu ainda o crescimento das comunidades e a prefeitura também relaxou na fiscalização das invasões.<br /><br /><br />Fonte: <a href="http://oglobo.globo.com/rio/mat/2010/07/24/ocupacoes-de-encostas-ja-custaram-2-5-bi-aos-cofres-publicos-em-16-anos-917235532.asp">http://oglobo.globo.com/rio/mat/2010/07/24/ocupacoes-de-encostas-ja-custaram-2-5-bi-aos-cofres-publicos-em-16-anos-917235532.asp</a><br /><br /><div align="center"><strong>É PRECISO REMOVER TUDO E NÃO DEIXAR REOCUPAR! A SOCIEDADE NÃO PODE SER OBRIGADA A PAGAR A CONTA DA DESORDEM, DA IRREGULARIDADE E DO DESRESPEITO ÀS LEIS! RIO SEM FAVELAS JÁ!</strong></div>Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6040002758174760914.post-42586055321204224222010-07-27T21:21:00.000-07:002010-07-27T21:26:19.854-07:00Fora com a politicagem e a hipocrisia!<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjmeOzwjf7UqoFnIEg8_PBZ1QVMTIPZmD1GVriSMEJT0nmAjwTlLq8B8n-4WUVbu4iRlXdTFpTDD5_CceIlG11xGs4FiRSJWf0NfAgrHjmhGPV_a5PphQixCNdvnLBuhqucvOPWhYxsAbY/s1600/remocaoja.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5498808652971015138" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 366px; CURSOR: hand; HEIGHT: 400px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjmeOzwjf7UqoFnIEg8_PBZ1QVMTIPZmD1GVriSMEJT0nmAjwTlLq8B8n-4WUVbu4iRlXdTFpTDD5_CceIlG11xGs4FiRSJWf0NfAgrHjmhGPV_a5PphQixCNdvnLBuhqucvOPWhYxsAbY/s400/remocaoja.jpg" border="0" /></a><br /><div></div>Unknownnoreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6040002758174760914.post-42419972119562755822010-07-24T22:45:00.001-07:002010-07-24T22:45:53.487-07:00Rio: prefeitura lança novo plano para favelasRio: prefeitura lança novo plano para favelas<br /><br />Luiz Ernesto Magalhães<br /><br />O programa Favela Bairro, que estava para entrar na sua terceira fase, já tem um sucessor na administração de Eduardo Paes.<br /><br />Na terça-feira, o prefeito lançará o Morar Carioca, um ambicioso plano que pretende se tornar, pelos próximos dez anos, a política pública de referência para a urbanização de todas as favelas da cidade, que estão sendo recontadas.<br /><br />O novo programa, concebido para ter continuidade nos governos seguintes, pretende dar às comunidades tratamento idêntico ao recebido pela cidade formal.<br /><br />Ao custo de R$ 8 bilhões até 2020, todas terão gabarito fixado e limites demarcados, além de serem alvo de choques de ordem em caráter permanente.<br /><br />A manutenção dos equipamentos públicos ficará a cargo da mesma secretaria - a de Conservação - que zela pelo restante do espaço urbano. As favelas que estiverem em áreas de risco e não forem urbanizáveis serão removidas.<br /><br />O plano, definido pela prefeitura como um legado social dos Jogos Olímpicos de 2016, prevê a remoção, até 2012, de 123 comunidades, onde vivem pelo menos 12.973 famílias em áreas de risco. Desse total, já foram retiradas 4.900.<br /><br />O número de favelas a serem erradicadas é similar ao antecipado pelo GLOBO em janeiro (119), quando o então secretário de Habitação, Jorge Bittar, anunciou uma série de remoções.<br /><br />Das 13 comunidades que deveriam ser integralmente removidas no primeiro semestre, a prefeitura confirmou a retirada completa de apenas 416 casas da Favela Serra do Sol, em Santa Cruz. Os moradores estão em abrigos provisórios, aguardando a conclusão das obras de casas populares no mesmo bairro.<br /><br />As demais favelas ou não foram ainda removidas ou o foram apenas parcialmente - caso do trecho da Tabajaras atrás do Cemitério São João Batista, em Botafogo.<br /><br />A prefeitura alega que as chuvas de abril forçaram uma revisão do planejamento.<br /><br />Fonte: http://oglobo.globo.com/pais/noblat/posts/2010/07/25/rio-prefeitura-lanca-novo-plano-para-favelas-310878.aspUnknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6040002758174760914.post-90680174541662309112010-07-15T09:21:00.000-07:002010-07-15T09:23:37.643-07:00Prefeitura vai esperar mais chuvas para agir (O carnê do IPTU nunca atrasa)<strong>Vítimas das chuvas no Rio ainda aguardam remoção de áreas de risco</strong><br /><br />RIO - O temporal de abril, que matou 256 pessoas em todo o Estado do Rio, deixou sequelas nos moradores de áreas de risco atingidos pela chuva na capital e região metropolitana. Três meses depois da tragédia, muitos ainda não receberam qualquer apoio do Poder Público municipal, apesar de o prefeito Eduardo Paes (PMDB) ter anunciado a imediata remoção de oito comunidades.<br /><br />No Morro do Urubu, em Pilares, zona norte, a região do Jacareí foi quase toda demolida, inclusive uma creche construída pelo programa Favela-Bairro há 12 anos. Cerca de 250 famílias do Complexo do Urubu foram reassentadas em apartamentos em Realengo, na zona oeste. Mas, segundo o líder comunitário Edson Baiga, mais 200 moradores estão com o auto de interdição de suas casas e continuam morando em áreas de risco.<br /><br />"Tem casas que foram interditadas ao longo dos anos, não é só da chuva de abril. Nós fizemos um trabalho com 250 famílias e será executada uma obra da Geo-Rio em toda a comunidade. O laudo completo ainda não foi feito. O risco no primeiro momento foi muito grande, começou pelo Jacareí e a Vila dos Mineiros, agora vai se estender para as outras áreas", afirmou André Santos, subprefeito da zona norte.<br /><br />No entorno do Jacareí, muitas casas foram danificadas por conta das chuvas de abril e continuam ocupadas. Sandra Maria Pereira, de 64 anos, é uma das moradoras da Rua Luís Vargas: sua casa quase desabou, agora ela mora com uma filha numa moradia também interditada. Ao todo, são dez pessoas na casa, apenas duas adultas.<br /><br />"Até então, estamos na mesma situação, só deram o auto de interdição no dia 12 de abril e falaram que estava perigoso. Perdi tudo, agora vivo de doação, só quero um canto para botar os meus três filhos", disse Sandra.<br /><br />De acordo com a Geo-Rio, empresa vinculada responsável pela vistoria dos terrenos, técnicos já estiveram no Morro do Urubu para confirmar os locais onde haverá demolições e reassentamentos de famílias. Segundo Edson Baiga, todos os esforços foram concentrados na Jacareí, por ser o ponto mais crítico e ter um histórico de desastres. Ele questiona o fato de que a cada chuva que ocorre, piora a situação em toda a comunidade.<br /><br />"Até quando a população vai suportar as chuvas? Já temos o problema da perda material, com pessoas que perderam seus imóveis e utensílios. A gente quer que a prefeitura tome providências para resolver o problema, com o aluguel social ou indo para residência em Realengo", destaca Baiga.<br /><br />André Santos, subprefeito da região, afirma que é preciso avaliar cada caso. "Às vezes, a casa tem rachadura não só pelo solo, mas também pelas condições de preservação. Todos querem o apartamento, mas não tem para todo mundo, vamos disponibilizar o aluguel social", disse.<br /><br />Fonte: <a href="http://www.estadao.com.br/noticias/cidades,vitimas-das-chuvas-no-rio-ainda-aguardam-remocao-de-areas-de-risco,576565,0.htm">http://www.estadao.com.br/noticias/cidades,vitimas-das-chuvas-no-rio-ainda-aguardam-remocao-de-areas-de-risco,576565,0.htm</a>Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6040002758174760914.post-81962879508543416962010-07-15T09:20:00.000-07:002010-07-15T09:21:41.323-07:00Prefeitura se omite e favelas continuam onde estão<strong>Moradores dos morros do Rio querem ficar onde estão<br /></strong><br />RIO DE JANEIRO - Nos morros dos Prazeres e do Fogueteiros, em Santa Teresa, os moradores estão se organizando para não sair das comunidades. Várias assembleias foram realizadas, com a participação de mais de 400 pessoas. Parlamentares e representantes da Pastoral de Favelas foram ao local verificar a situação, e a Defensoria Pública, juntamente com a Associação de Moradores do Morro dos Prazeres, também providenciou engenheiros para analisar a região.<br /><br />Em nota, a Defesa Civil do estado do Rio informou que 1.345 casas estão interditadas no Morro dos Prazeres, onde morreram 30 pessoas, mas a Associação de Moradores sustenta que apenas 160 moradias estão condenadas à demolição.<br /><br />Elisa Rosa, presidente da Associação de Moradores do Morro dos Prazeres, ressaltou que há obras do projeto Favela-Bairro inacabadas e irregulares. De acordo com ela, que ainda não recebeu o seu aluguel social, há pessoas abrigadas em casa de amigos e um casal está provisoriamente na Associação de Moradores pois não conseguiu alugar nenhuma casa na região com o valor do aluguel social.<br /><br />A Secretaria de Habitação informou que “a prefeitura está reassentando os moradores dos morros dos Prazeres e Fogueteiro, porque são duas áreas com risco iminente, conforme laudos emitidos pela Geo-Rio, empresa-referência no país em geotecnia. O objetivo maior da prefeitura é preservar a vida dos moradores”.<br /><br />No Morro do Fogueteiro, segundo Cíntia Luna, presidente da Associação dos Moradores Unidos de Santa Teresa (Amust), nenhum morador da comunidade recebeu até hoje o aluguel social da prefeitura e as pessoas continuam morando em casas em áreas de risco.<br /><br />“Moradores me ligam diariamente para saber respostas que nem mesmo tenho. Nenhum morador conseguiu retirar o cheque do aluguel social, ainda tenho hóspedes na creche e em garagens da comunidade. Ainda estamos com casas penduradas e pessoas morando nelas, enfim, vivo o caos desde o dia 6 de abril”, afirma Cíntia.<br /><br />Fonte: <a href="http://www.dci.com.br/noticia.asp?id_editoria=8&id_noticia=333148">http://www.dci.com.br/noticia.asp?id_editoria=8&id_noticia=333148</a>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6040002758174760914.post-32196831777147254722010-07-04T22:08:00.000-07:002010-07-04T22:16:08.674-07:00Barracos e porcos: esse é o "desenvolvimento" faveleiro<strong>Sem controle, barracos e porcos invadem linhas férreas no Rio</strong><br /><br />As linhas de trem da SuperVia e a Linha 2 do Metrô Rio sofrem com a favelização. Em um sobrevoo de helicóptero, foram constatadas situações surpreendentes: criações de porcos e barracos construídos embaixo de viadutos da linha férrea. E ainda há novas moradias em construção em diversos pontos.<br /><br />Várias situações de risco foram flagradas nos ramais de Deodoro e Belford Roxo da SuperVia. Em Triagem, também há mais casas perto da linha do metrô e do trem. No local, as casas crescem verticalmente.<br /><br />Na Favela do Jacarezinho, <a href="http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2010/05/prefeitura-do-rio-cadastra-moradores-que-perderam-casas-em-cracolandia.html">perto de um local onde havia uma Cracolândia</a>, foram construídas várias casas e barracos embaixo do viaduto da linha do metrô. Alguns deles usam os pilares como parede. A linha do metrô passa em cima dos barracos e, como se não bastasse, a linha do trem passa em frente.<br /><br />Moradores contam a rotina de probreza na linha do tremO nome de uma das comunidades que ficam embaixo da Linha 2 do metrô é Vila Vitória. Os barracos, em sua maioria, são feitos de madeira. Pouquíssimos são de alvenaria.<br /><br />“A gente tem medo de ser atropelado pelo trem. Eu me preocupo muito com meus filhos”, diz a dona de casa Fátima Freitas de Andrade. “Mas o único caminho que eu tenho para levar meus filhos à escola é pela linha do trem”, admite ela.<br /><br />Fátima conta que usa a linha do trem no dia a dia para ir ao médico ou fazer compras, mas ela também foi flagrada sentada nos trilhos com um dos filhos.<br /><br />“Não temos água, nem esgoto. É tudo a céu aberto”, conta a dona de casa Marta Morais Bueno, que também é moradora da Vila Vitória. “Já tivemos vários incêndios. Até a minha casa já pegou fogo”, recorda.<br /><br /><br /><p><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5490285500060969170" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 299px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg5p7zQbpl4knOmoGV1_T0HT7ppaz_TUN3TKm5-D-41iDY0x-uGJBLK4dAEqA1UTgKvajwsuJ7zQBukQJmZF207fa7IXaZTTOaqCkDvzQwwFltQgmaepuCHlmxgwmbGK46N9GxP00SFTBQ/s400/Sem+T%C3%ADtulo-1.jpg" border="0" /><br />Marta diz que é necessário que os moradores da comunidade sejam removidos o mais rápido possível. “E não pode demorar. A gente tem muitos problemas, muita doença por aqui. É uma luta”, conta Marta, enxugando as lágrimas. <br><br></p><p><strong>Engenheiro de transportes responsabiliza o poder público</strong> <br><br></p><p>O engenheiro de transportes Sérgio Ballousier acompanhou o sobrevoo com a equipe de reportagem. Para ele a responsabilidade é do poder público. “Seja estadual ou municipal, é o poder público o responsável. As vidas dos usuários da ferrovia e também dos moradores das casas que estão coladas à via, sem nenhuma separação física, sem nenhum muro, estão em risco. A pessoa abre a porta de casa no leito ferroviário”, afirmou. </p><p><br />Os moradores não têm por onde passar, a não ser pelos trilhos do trem. Eles chegam e saem em uma rotina mais do que comum. E não são poucos. “Não há a menor condição. Não há possibilidade de você levar água ou esgoto. As construções são extremamente precárias”, analisa Ballousier. <br /><br /></p><p>Na altura de Benfica, na Zona Norte, ainda embaixo do viaduto do metrô, casas cresceram tanto que a caixa d´água de uma delas foi instalada na altura da linha férrea. Mais adiante, uma criação de porcos divide o espaço com as moradias. Em Madureira, no subúrbio, pessoas foram flagradas sentadas nos trilhos. </p><p><br /><br /><strong>Comércio foi montado no meio da linha do trem</strong><br /><br />No Jacarezinho, existe um comércio bem movimentado no meio da linha do trem. Um kombi foi estacionada entre dois trilhos. <br /><br />“É um comércio entre duas vias: uma mão onde circulam os trens e outra onde não circulam. É uma ‘via pública’ no meio da ferrovia”, descreve Ballousier. “Isso pode trazer problemas não só para quem está atravessando como para o operador do sistema. Onde está a separação física?”, critica o engenheiro. </p><p><br />“Muita gente até coloca roupa para secar. Mas a linha do trem é terreno público, e não privado. Quem não vê que está se construindo uma casa? Deviam avisar que não pode construir”, observa Ballousier. “Não se pode esperar que existam construções para que depois sejam retiradas. A medida tem que ser preventiva e não apenas corretiva”, ensina o engenheiro.<br /></p><p>Fonte: <a href="http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2010/06/sem-controle-barracos-e-porcos-invadem-linhas-ferreas-no-rio.html">http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2010/06/sem-controle-barracos-e-porcos-invadem-linhas-ferreas-no-rio.html</a></p>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6040002758174760914.post-61851381205200193552010-07-04T22:05:00.000-07:002010-07-04T22:18:34.624-07:00Para que árvores? O negócio é plantar BARRACOS<strong>Favelas avançam sobre o verde no Rio</strong><br /><br />RIO - Das janelas dos apartamentos da Rua Roberto Dias Lopes, no Leme, moradores acompanharam ao longo dos anos o crescimento horizontal e vertical da Favela do Chapéu Mangueira, em plena Área de Proteção Ambiental (APA) dos morros da Babilônia e São João. Mas o que se tornou rotina no bairro está longe de ser exceção. O Rio já tem pelo menos 65 favelas que têm trechos ou estão totalmente dentro de áreas de preservação demarcadas pela União, pelo estado ou pelo município, contra 17 identificadas até 2003, ou seja, houve crescimento de 282,3% em cinco anos, como revela estudo do Tribunal de Contas do Município, objeto de reportagem de Luiz Ernesto Magalhães publicada na edição deste domingo de O GLOBO. O órgão, que usa informações da própria prefeitura, levantou também a distância das comunidades em relação a áreas de preservação. Em 2003, 118 favelas estavam a uma distância máxima de 400 metros ou dentro de APAs. Cinco anos depois, já eram 182 comunidades (54,2% a mais).<br /><br />No período pesquisado, o número de favelas na Zona Sul que ocupavam áreas de preservação passou de apenas duas - Vila Parque da Cidade, na Gávea, e Emílio Berta, em Copacabana - para nove. Entre as comunidades que no período avançaram sobre APAs, estão Rocinha, Cabritos e Tabajaras (entre Copacabana e Lagoa) e Dona Marta (Botafogo).<br /><br /><br /><p><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5490284225305248802" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 313px; CURSOR: hand; HEIGHT: 400px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhxJX7E0O-6pV8IMb5-_AAf4W61_fqNAnepSRpo-eLSIWAfbeM2-sv-iZKhq1ogOfBHSrQNkYCD_SjGUxou-Xb1bEaiK__vRo0W9Rpgrx4rsKlwFE3ftAIKlfIZADMmbHDapyWQswFBELQ/s400/26_MVG_favelaverde1.jpg" border="0" /><br /><br />Apenas a Rocinha, no período levantado pelo TCM, cresceu 4,34%. Em 2009, porém, a favela continuou a se expandir, como mostrou um monitoramento via satélite realizado pelo Laboratório de Geoprocessamento do Núcleo Disciplinar de Meio Ambiente da PUC. A pesquisa tenta identificar desmatamentos no lado leste do Maciço da Tijuca.<br /><br />- Em um ano, registramos 4,18 hectares de desmatamento, independentemente de ser ou não provocado por favelização. Mas, a pedido da prefeitura, monitoramos algumas favelas em especial. Foi possível observar o aumento das áreas ocupadas por Rocinha, Vidigal e comunidades da Tijuca - contou o geógrafo Rafael da Silva Nunes.<br /><br />Segundo estimativas de técnicos da prefeitura, apenas na Rocinha existem pelo menos 850 residências nas regiões de Vila Verde (que, após um temporal em março, começou a ser reassentada) e da Macega (perto do Túnel Zuzu Angel). Essas casas precisam ser removidas por estarem na Área de Interesse Ecológico de São Conrado. Na Macega, segundo fontes do município, pelo menos 50 casas foram construídas nos últimos meses. Apesar disso, o presidente da União Pró-Melhoramentos da Rocinha, Leonardo Rodrigues Lima, negou conhecer as invasões:<br /><br />- Claro que na Rocinha existem pessoas em área de risco, que sobrevivem em condições miseráveis. Mas não tem essa de barracos em área ambiental. Em área ambiental, só há mansões.<br /><br />Postura contrária tem José Mário Hilário dos Santos, presidente da Associação de Moradores do Dona Marta, comunidade incluída pelo TCM, em 2004, na lista das que estavam em APAs. Ele diz que os muros construídos pelo governo do estado para demarcar a comunidade não eliminaram o problema ambiental. O líder comunitário estima que cerca de 300 pessoas vivam em 70 casas na localidade do Pico, uma área de risco.<br /><br />- Nossa expectativa é de que essas pessoas possam ser transferidas para um local melhor, com recursos futuros do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) - disse.<br /><br />Técnicos da TCM afirmam que o problema foi provocado pela falta de providências dos governos para cumprir a legislação em vigor. O Plano Diretor da cidade proíbe construções nas faixas marginais de rios e lagoas ou em áreas de preservação ambiental. "Uma política de não remoção foi confundida com uma postura de falta de controle, de permissividade para o surgimento de novas ocupações, que não solucionaram o déficit habitacional da população de baixa renda", diz o estudo.<br /></p><p>Fonte: <a href="http://oglobo.globo.com/rio/mat/2010/06/26/favelas-avancam-sobre-verde-no-rio-916989534.asp">http://oglobo.globo.com/rio/mat/2010/06/26/favelas-avancam-sobre-verde-no-rio-916989534.asp</a></p><p><br /><strong>ISSO TEM QUE ACABAR! RIO SEM FAVELAS JÁ!</strong></p>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6040002758174760914.post-69158429165911587752010-07-04T22:04:00.000-07:002010-07-04T22:05:12.648-07:00Justiça Faveleira: assim vai o Rio, descendo a ladeiraJustiça suspende demolições em área de risco da Pavuna<br /><br />RIO - A prefeitura teve de pisar no freio do processo de demolições em áreas de risco. Por decisão da juíza de plantão Fabelisa Gomes de Souza, no dia 11, foram suspensas as remoções de cerca de 500 famílias que moram na favela Parque Columbia, na Pavuna, na beira do Rio Acari. A comunidade é uma das oito em que o prefeito Eduardo Paes deflagrou uma operação Choque de Ordem, após as chuvas de abril. O secretário de Habitação, Pierre Batista, teme que o precedente jurídico acabe por desencadear outras decisões, dificultando o reassentamento dos que vivem em locais sujeitos a enchentes e deslizamentos.<br /><br /><br />- Queremos preservar vidas. Precisamos da conscientização de todos. Inclusive do Poder Judiciário - diz Pierre.<br /><br />A ação civil pública foi movida pela Defensoria Pública, a pedido de 21 famílias, mas é extensiva aos imóveis de Acari ainda não derrubados - 549 já foram desocupados, desde abril. Na decisão, a juíza determina a paralisação de qualquer ato de demolição, até a apresentação de laudo técnico, sob pena de multa de R$ 20 mil por residência posta abaixo.<br /><br />A Procuradoria Geral do Município vai recorrer e apresentar dois laudos. Tanto o laudo da Fundação Rio Águas quanto o da Defesa Civil atestam que, no local, não pode ter moradia:<br /><br />- Trata-se de área, às margens do Rio Acari, onde a força e o volume das águas podem matar. Além disso, os moradores estão sujeitos a doenças, como leptospirose - observa o coronel Sérgio Simões, coordenador da Defesa Civil municipal.<br /><br />- Quando o rio transborda, chega a atingir dois metros dentro das casas - conta André Santos, subprefeito da Zona Norte.<br /><br />Fernando William: um laudo por casa protelaria ações<br />O secretário municipal de Assistência Social, Fernando William, revela que alguns líderes comunitários e advogados vêm defendendo que seja elaborado um laudo técnico para cada casa a ser desocupada, e não um parecer geral por área de risco. Ele alerta que tal procedimento protelaria muito as ações da prefeitura:<br /><br />- Corremos o risco de haver consequências dramáticas. Amanhã, em caso de uma tragédia, teríamos que responsabilizar quem tomou essa decisão.<br /><br />Até o fim de 2012, a prefeitura pretende remover 13 mil famílias. Antes das chuvas de abril, o município reassentou 1.300. A partir de abril, foram mais 2.800 remoções. Das oito áreas prioritárias - Parque Colúmbia, morros dos Prazeres e Fogueteiro (Santa Teresa), Morro do Urubu (Pilares), Laboriaux (Rocinha), Estradinha (sobre o cemitério São João Batista, em Botafogo), Pedacinho do Céu e Pantanal (Rio Comprido) - saíram 1.422 famílias de um total de quatro mil a serem removidas.<br /><br />A Secretaria de Habitação oferece um aluguel social (R$ 400), até que a família a ser reassentada se encaixe em um dentre três programas: indenização; aquisição assistida (família escolhe imóvel, pago pela prefeitura); e o Minha Casa Minha Vida, do governo federal (compra de imóvel a preço baixo).<br /><br />Entre os que entraram com a ação contra a remoção no Parque Colúmbia, Maria Isabel Chagas de Jesus alega que a prefeitura não fixou um prazo para enquadrar as famílias em um de seus programas, se limitando a pagar o aluguel social:<br /><br />- Quero sair, mas com dignidade. Vou ter que aguardar até quando? - questiona.<br /><br />- Palavras, o vento leva. A gente tem que sair sabendo para onde vai - acrescenta Maria Dalvane Gomes de Magalhães, outra moradora.<br /><br />Kelly Cristina Chapeta também apresenta argumentos:<br /><br />- Os meus filhos estudam perto. E eu trabalho por aqui. O meu patrão não quer pagar a condução.<br /><br />A remoção, no entanto, tem o apoio dos presidentes das três associações de moradores do local: Gil Carlos da Silva David, do Parque Unidos de Acari; Maria Araújo, do Parque Colúmbia; e Cláudia Maria de Assis, do Beira Rio.<br /><br />- Não dá mais para esperar. Quando chove, a água do Rio Acari entra nas casas. É só olhar as marcas nas paredes - observa Cláudia.<br /><br />Moradora de um dos barracos na beira do Rio Acari, a dona de casa Ivaneide Saraiva da Silva, de 32 anos, foi uma das últimas a fazer acordo com a prefeitura. E está de mudança:<br /><br />- No último temporal, a água do rio chegou na janela. Fiquei desesperada, gritando. Fiquei preocupada com meu pai, de 63 anos, e minha filha, de 5 - afirma Ivaneide.<br /><br />Fonte: <a href="http://oglobo.globo.com/rio/mat/2010/06/18/justica-suspende-demolicoes-em-area-de-risco-da-pavuna-916923767.asp">http://oglobo.globo.com/rio/mat/2010/06/18/justica-suspende-demolicoes-em-area-de-risco-da-pavuna-916923767.asp</a>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6040002758174760914.post-18084623681547011352010-07-04T22:03:00.000-07:002010-07-04T22:04:09.233-07:00Faveleiros defendem cada centímetro de desordem como podemMoradores da Rocinha protestam contra remoção de famílias e fechamento de escola<br /><br /><br />RIO - Moradores da Comunidade do Laboriaux, na Rocinha, protestaram na manhã deste domingo contra a remoção de 840 famílias que moram na região e pela reabertura da Escola Municipal Abelardo Chacrinha Barbosa, fechada desde as chuvas de abril. A manifestação ocorreu no local onde a população aguarda o governador Sérgio Cabral para inauguração da passarela sobre a Autoestrada Lagoa-Barra, que une o complexo esportivo da Rocinha com a favela.<br /><br />Fonte: <a href="http://oglobo.globo.com/rio/mat/2010/06/27/moradores-da-rocinha-protestam-contra-remocao-de-familias-fechamento-de-escola-916989931.asp">http://oglobo.globo.com/rio/mat/2010/06/27/moradores-da-rocinha-protestam-contra-remocao-de-familias-fechamento-de-escola-916989931.asp</a>Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6040002758174760914.post-79406508804338968982010-06-16T07:11:00.000-07:002010-06-16T07:12:03.047-07:00Favela eleva risco de fogo em viadutoRIO - Uma semana após o incêndio que destruiu 25 barracos sob um viaduto que liga o Túnel Noel Rosa, em Vila Isabel, ao Jacaré, na Zona Norte, dezenas de famílias vizinhas continuam ocupando moradias precárias, de madeira, e correm o mesmo risco, mostra matéria de Cláudio Motta, publicada pelo Globo nesta sexta-feira. O risco, no entanto, se repete por toda a cidade.<br /><br />Escondidos entre o Viaduto de Del Castilho e os muros da SuperVia, os moradores de 11 barracos da comunidade Bandeira 1 já enfrentaram um incêndio no início do ano. Vários barracos foram destruídos, e o viaduto chegou a ser atingido. Foi a segunda vez em que a comunidade, com mais de dez moradias de compensado, sofreu com o fogo. Agora, a associação dos moradores tenta chamar a atenção da Secretaria municipal de Habitação para ganhar casas novas em local seguro.<br />Nem mesmo a Avenida Brasil, uma das principais vias do Rio, por onde chegam a trafegar diariamente mais de 237 mil veículos, escapa do risco. Pelo menos em três pontos, na altura de Parada de Lucas, Brás de Pina e Barros Filho, há barracos sob a passagem dos carros, além de depósitos de material reciclado, com pilhas de papel e papelão.<br /><br />Estudo preliminar da Coordenadoria Geral de Projetos (CGP) da Secretaria municipal de Obras indica que o incêndio não fragilizou as estruturas da via. A prefeitura informou que o prazo para a recuperação do viaduto é de quatro meses. Técnicos da CGP apontaram a necessidade de retirar o concreto deteriorado pelo fogo nos dois pilares, na parede de contenção e no tabuleiro do viaduto. Onde houver necessidade, serão acrescentadas novas estruturas de ferro (chamadas de armaduras) e algumas receberão reforço de concreto. Tapumes cercam o local e o concreto afetado está sendo retirado.<br /><br />A prefeitura informou que está pagando aluguel social para 250 famílias do local enquanto estuda um reassentamento definitivo. O secretário municipal de Habitação, Pierre Batista, informou que a prefeitura pretende retirar todas as famílias que moram em áreas de risco até o fim do atual governo, em 2012. De acordo com ele, há cerca de 13 mil famílias nessas condições. As áreas devem ser reutilizadas para evitar novas ocupações.<br /><br />Fonte: <a href="http://oglobo.globo.com/rio/mat/2010/06/03/favela-eleva-risco-de-fogo-em-viaduto-916785311.asp">http://oglobo.globo.com/rio/mat/2010/06/03/favela-eleva-risco-de-fogo-em-viaduto-916785311.asp</a>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6040002758174760914.post-30131135607726231992010-06-01T09:00:00.000-07:002010-06-01T09:05:53.788-07:00Câmara do Rio de Janeiro pretende regularizar FAVELA dentro do Jardim Botânico<strong>Projeto na Câmara regulariza 589 casas erguidas em área administrada pelo Jardim Botânico</strong><br /><strong></strong><br />RIO - A entrada em pauta de votação da Câmara de um projeto de lei declarando como Área de Especial Interesse Social (Aies), para fins de urbanização e regularização, 19 núcleos com 589 casas, instalados em terreno da União administrado pelo Jardim Botânico no Horto, deflagrou reações de vereadores, associações de moradores e da direção do parque. Há o temor de que a criação da Aeis, da forma como está sendo proposta, estimule a expansão das ocupações. A vereadora Andrea Gouvêa Vieira (PSDB) ressalta ainda que é preciso cuidado para mexer com uma área pública da importância da gerida pelo Jardim Botânico.<br /><br />- Não se trata de um bem público qualquer, mas de um patrimônio dos brasileiros. Mesmo as comunidades consolidadas que estão ali há muitos anos, em casas cedidas pelo Jardim Botânico a ex-funcionários, sabem que estão em área pública, não serão proprietários e terão somente a posse. Deverão ainda obedecer a normas para não prejudicar as atividades do Jardim Botânico - afirma.<br /><br />A ocupação do Horto começou no século passado, quando a direção do Jardim Botânico permitiu que funcionários construíssem moradias nas suas terras para ficar mais perto do trabalho:<br /><br />- Defendemos a permanência de quem esteja morando há mais de cinco anos na área, independentemente da questão de ser descendente de funcionários do Jardim Botânico. Se não é, está lá porque houve permissão de alguém ou então omissão de alguém. No caso, da União - diz a presidente da associação, Emília Santos, irmã do deputado federal Edson Santos (PT).<br /><br />A proposta em tramitação é de autoria dos vereadores petistas Adilson Pires (líder do governo), Eliomar Coelho e Reimont. Uma preocupação de Andrea é com o fato de os 19 núcleos estarem distantes uns dos outros. Entre eles, Comunidade Dona Castorina, Caxinguelê, Estrada do Grotão e Pacheco Leão 1, 2, 3, 4 e 5.<br /><br />- Não se trata de área contígua, o que deixa no limbo todo o parque. A Aeis é um instrumento de política urbana, mas ele tem de ser precedido por um projeto urbanístico, feito pela prefeitura - argumenta Andrea.<br /><br />Fonte: <a href="http://oglobo.globo.com/rio/mat/2010/05/31/projeto-na-camara-regulariza-589-casas-erguidas-em-area-administrada-pelo-jardim-botanico-916749802.asp">http://oglobo.globo.com/rio/mat/2010/05/31/projeto-na-camara-regulariza-589-casas-erguidas-em-area-administrada-pelo-jardim-botanico-916749802.asp</a><br /><br /><br /><strong>Comentário: Seria como regularizar uma FAVELA em pleno Central Park. Mas lá não é a terra da favelização estimulada como aqui.</strong><br /><strong></strong><br /><strong>Recado para o cidadão: Andar na lei, pagar impostos e comprar sua casa onde você pode é mau negócio, no Brasil quem se dá bem são os espertos, os que sonegam, os que andam à margem da lei, os que invadem.</strong>Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6040002758174760914.post-90138490567158103882010-05-25T07:45:00.000-07:002010-05-25T07:46:10.855-07:00Quem não paga imposto depreda o que é feito com o dinheiro dos outros<strong>Muro que separa favela das vias no Rio já foi depredado</strong><br /><br />Menos de dois meses após o início da instalação das barreiras acústicas nas vias do Rio de Janeiro, alguns dos módulos de 3 metros de altura que separam as favelas das principais vias expressas da cidade já estão depredados. Marcas de tiros, pichações e até roubo das peças podem ser constatados ao longo da Linha Vermelha, uma das principais vias expressas da cidade.<br /><br />Hoje, cerca de 30 jovens de um bloco carnavalesco do Complexo da Maré realizam um protesto na Praça da Favela Nova Holanda contra o que chamam de "segregação do muro da vergonha", que separa o conjunto de favelas do corredor viário. A Prefeitura do Rio informou que vai recuperar os módulos de acrílico danificados e substituir os roubados. O custo total do projeto de isolamento das favelas foi de R$ 20 milhões.<br /><br /><br />No entanto, a instalação das barreiras foi criticada pela Organização das Nações Unidas (ONU). As favelas "muradas" ficam no caminho para o Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão) ou localizadas nas vias expressas por onde passarão as comitivas dos países que vão participar da Copa de 2014 e da Olimpíada em 2016. Além da Maré, a Cidade de Deus também recebeu as barreiras isolando a favela da Linha Amarela. As barreiras cobrirão a vista das favelas por 7,6 quilômetros.<br /><br /><br />"Somos parte da cidade. O que adianta nos esconder? A violência e a falta de educação nas favelas é consequência de um problema maior. Precisamos de políticas públicas", disse a moradora Gizele Martins, uma das organizadoras do protesto e do bloco carnavalesco "Se Benze que Dá". Apesar do protesto, algumas associações de moradores do conjunto de 16 favelas do Complexo da Maré apoiaram as barreiras, que protegeria a população de atropelamentos.<br /><br /><br />Ontem, a Prefeitura do Rio lançou o projeto "Parques Lineares e anunciou que investirá mais R$ 20 milhões na reforma paisagística de 21 favelas às margens das vias expressas. O município planeja construir nas comunidades ciclovias, calçadas, espaços cobertos, quadras poliesportivas, parques e quiosques, além de incrementar a iluminação. O Parque Ecológico da Maré terá o replantio de 197 árvores.<br /><br /><br />Fonte: <a href="http://www.estadao.com.br/noticias/geral,muro-que-separa-favela-das-vias-no-rio-ja-foi-depredado,548537,0.htm">http://www.estadao.com.br/noticias/geral,muro-que-separa-favela-das-vias-no-rio-ja-foi-depredado,548537,0.htm</a>Unknownnoreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6040002758174760914.post-5434160188988959002010-05-25T07:43:00.000-07:002010-05-25T07:44:12.653-07:00Contribuinte vai pagar a conta de mais populismo faveleiro<strong>Nova taxa de luz vai reforçar iluminação em favelas</strong><br /><br />RIO - Os recursos arrecadados com a polêmica Contribuição Para o Custeio do Serviço de Iluminação Pública (Cosip) servirão para iluminar os caminhos dos moradores dos complexos do Alemão e de Manguinhos. A promessa é do secretário municipal de Conservação e Serviços Públicos, Carlos Roberto Osório. Segundo ele, a ideia é contratar as obras até o fim deste ano.<br /><br /><br />Osório não detalhou o cronograma dos trabalhos, nem os gastos. Mas informou que postes de luz serão instalados em trechos não beneficiados pelas obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Ele ressaltou que o investimento dependerá do montante recolhido (a taxa é cobrada na conta de luz).<br /><br />- A partir do segundo semestre, queremos colocar os projetos na rua. No entanto, preciso saber antes qual é a média de arrecadação do imposto - disse Osório.<br /><br />Além das favelas atendidas pelo PAC, o dinheiro da Cosip reforçará a iluminação no Méier, na Tijuca e em Madureira.<br /><br />Fonte: <a href="http://oglobo.globo.com/rio/mat/2010/05/11/nova-taxa-de-luz-vai-reforcar-iluminacao-em-favelas-916559023.asp">http://oglobo.globo.com/rio/mat/2010/05/11/nova-taxa-de-luz-vai-reforcar-iluminacao-em-favelas-916559023.asp</a>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6040002758174760914.post-78407788037425898332010-05-17T09:06:00.000-07:002010-05-18T14:51:01.202-07:00Fernando Jordão: A favor da remoção de favelas<div align="right"><strong>Ex-prefeito de Angra dos Reis</strong></div><div align="right"><strong></strong></div><div align="right"><strong></strong></div><div align="left">Rio - A “remoção de favelas” é como um cordeiro que volta e meia é classificado como lobo. Os adversários dizem que ele esconde o mal; que por baixo da pele alva há reacionarismo ou guerra contra o pobre. Fazem questão de dizer que o cordeiro não é cordeiro e sim um lobo usando sua pele.</div><div align="left"><br />Mas, encarado com seriedade, sem demagogias, e com respeito aos direitos, o cordeiro é só cordeiro. A remoção, com critérios técnicos, é solução consciente e ambientalmente certa. </div><div align="left"></div><div align="left">Na prefeitura de Angra dos Reis enfrentei o desafio. O nosso primeiro programa habitacional distribuiu mil moradias, em pequenos conjuntos habitacionais, e evitamos muitos acidentes. </div><div align="left"></div><div align="left">O que o prefeito Eduardo Paes quer fazer no Rio de Janeiro segue este modelo: consciente, técnico, com respeito às famílias e ao mesmo tempo respeito ao meio ambiente e à urbanidade. Não pensemos, porém, que basta o poder público querer.</div><div align="left"></div><div align="left">Quem é da classe média tem sempre condições de bancar advogados para manter seu imóvel na irregularidade.A Prefeitura de Angra dos Reis ingressou, desde 2005, com mais de 150 ações civis públicas. </div><div align="left"></div><div align="left"></div><div align="left">Foram abertos 965 processos visando a paralisação ou a demolição de construções irregulares. No ano passado, foram 907 autos de embargo, 314 autos de infração, 207 multas e 33 interdições. E, infelizmente, não é só o recurso da ação judicial que atrapalha: com as classes populares, o adversário é a demagogia. </div><div align="left"></div><div align="left"></div><div align="left">Que o digam um deputado estadual e uma ex-vereadora que, em janeiro, subiram o Morro da Carioca, um dos mais afetados pelas chuvas de então, e conseguiram retardar o processo de remoção das áreas de risco.Esses políticos sobem o morro na hora de defender um suposto “direito de habitar”. </div><div align="left"></div><div align="left"></div><div align="left">Mas é fácil defender isso sem oferecer alternativas para a população. Com palavras bonitas, passam como cordeiros. Mas são lobos. Que na hora da tragédia apenas uivam.</div><div align="left"></div><div align="left">Fonte: <a href="http://odia.terra.com.br/portal/conexaoleitor/html/2010/4/fernando_jordao_a_favor_da_remocao_de_favelas_76768.html">http://odia.terra.com.br/portal/conexaoleitor/html/2010/4/fernando_jordao_a_favor_da_remocao_de_favelas_76768.html</a></div>Unknownnoreply@blogger.com0