quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Favelagem é organizada e manda o recado: dane-se o Rio, o negócio é favelizar

Associações de favelas se unem para boicotar as remoções e perpetuar a barracagem e a desordem no Rio de Janeiro:

Na quarta-feira, dia 21 de abril de 2010, teve uma reunião com líderes comunitários, moradores da várias favelas/comunidades do Rio de Janeiro, a Defensoria Pública, engenheiros/arquitetos, líderes de organizações da sociedade civil, representantes da Pastoral das Favelas e pelo menos um jornalista, do Estadão.

Esta reunião foi a primeira Assembleia de todas as favelas afetadas pelas ameaças do Prefeito Eduardo Paes e sua administração, e teve uma participação de uns 400-500

pessoas. Na reunião, definirem a união de todas as favelas na luta contra o plano de remoção das favelas do Prefeito Eduardo Paes. Após o relatório de cada comunidade, foi votada uma ação conjunta para lutar pelo Direito a Cidade e MORADIA. O seguinte ficou decidido como estratégia:
(1) lutar contra a remoção total,

(2) basear a luta política, em primeiro lugar, numa MANIFESTAÇÃO; NO DIA 30 DE ABRIL, NA FRENTE A PREFEITURA DO RIO DE JANEIRO, ÀS 10 HORAS DA MANHÃ (VEJA EMBAIXO PARA MAIS INFORMAÇÕES),

(3) através da Defesoria Pública, Ministério Público, e vários Movimentos Sociais, lutar contra as ações autiritárias e ILEGAIS da Prefeitura e do Estado do Rio de Janeiro através de assembleias nas comunidades afetadas, acompanhando todos os problemas (em relação a remoção) de cada comunidade/morador, e propondo junto aos moradores ações conjuntos.

Na reunião do dia 21, Maurício Campos, um engenheiro, representante de uma ONG Rede de Comunidades e Movimentos contra a Violência, e um arquitecto do Sindicato dos Arquitetos, reforçarem a ilegalidade da ação autoritária doPrefeito Eduardo Paes sobre as favelas. Os moradores destacarem a credibilidade/(des) credibilidade do relatório da GEO-RIO, acerca do laudo técnico, que foi feito exclusivamente com fotos e emitido ANTES da tragédia das chuvas começou, bem como a atitude aterrorizante tomada pela Prefeitura através, principalmente da Defesa Civil, sobre os moradores para remové-los imediatamente, e com ameaças de força policial.

Na terca-feira, dia 27 de abril, teve uma reunião na RA (Região Administrativa da Rocinha) entre o governo e líderes da comunidade da Rocinha, para responder as exigências da Carta Aberta (veja embaixo para ler a Carta Aberta) entregue uma semana atrás. A Prefeitura deixou muito claro para todos os presentes que a decisão deles é definitiva e nada a mudará, e que eles vão continuar com toda força com seu plano de remoção total de TODAS os móveis do Laboriaux. Apesar da resposta negativa de TODOS os pontos da carta aberta, os moradores que compõe a comissão questionarem de forma profissional, ponto a ponto, os argumentos e as ações da Prefeitura, destacando principalmente o abandono do governo nas obras de contenção de enconstas a quase 10 anos paradas no Laboriaux, bem como o descomprimento da Lei Orgânica do Município do Rio de Janeiro, Artigo 429, Seção II aonde estabelece que a remoção é um ato illegal e em situação de emergência a necesidade de respeitar os critérios estabelecidos na lei, na elaboração do laudo técnico com a participação da comunidade, bem como as representações dos moradores para buscar em conjunto soluções. Fica claro a política de remoção das favelas do Rio pelo Prefeito Eduardo Paes, retrocedendo a todas as conquistas do povo das favelas no marco legal da cidade do Rio de Janeiro. Neste sentido Eduardo Paes ésta agindo como ditador do Rio de Janeiro, sem repeitar as leis. Fica bem claro tambem que a mídia ésta a serviço da Prefeitura e omitindo toda a atitude autoritária e não ouvindo/divulgando os fatos que estão ocurrendo nas favelas. Ficou bem claro que Eduardo Paes e sua administração querem acabar com o povo das favelas e defendem suas ações atrás de uma falsa e supérfluo intelectualismo, vindo de acadêicos como Sérgio Besserman entre outros.

No dia 29 de abril as 10hs da manha, o engenheiro, Mauricio, que está apoiando o movimento contra a remoção e ajudando na mobilização das favelas, virá realizar uma vistoria física e avaliar as condições do solo e das moradias da Rocinha/Laboriaux. A análisis dele será muito importante neste momento de luta para questionar o laudo da PREFEITURA DO RIO. O próximo passo agora, como mencionado acima, é A MANIFESTAÇÃO NO DIA 30, NA FRENTE DA PREFEITURA, ÀS 10 HORAS DA MANHA. As favelas vão descer para o asfalto, para lutar pacificamente pelo comprimento do Direito a Cidade e a Moradia.

Fonte: http://www.vivafavela.com.br/node/520

Comentário do blog: "Viva Favela", olha o nome do site. É como se tivesse um site chamado "Viva os Esgotos a Céu Aberto" ou "Viva os Lixões", o que essa gente não entende é que o direito de uns não se sobrepõe ao da coletividade. Eles não querem reassentamento em outro local, eles querem é favela. Não adianta, eles chamam a favelização da cidade de "conquistas" e lutarão por elas enquanto não houver um homem público no Rio de Janeiro que se disponha a peitar essa desordem organizada. Organizadíssima aliás.

Invadem, loteiam tudo com barracos, agridem o meio ambiente, a estética, a ordem urbana e ainda chamam a remoção de "ilegal".

ILEGAIS SÃO AS FAVELAS. FAVELA NÃO É DIREITO, É DEGRADAÇÃO DA CIDADE.

REMOÇÃO JÁ! FAVELA NÃO! SALVEM O RIO DE JANEIRO DESSA DEGRADAÇÃO!

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